Muitos falam que a
morte é a interrupção da vida, outros defendem o fato de que a morte faz parte
da vida, dizendo que é a sua finitude, porém sabemos que o homem é incapaz de
encarar a morte frente a frente, digamos que o ser humano uma vez atrelado à
vida cria um pavor da morte. Em
Eclesiastes 12:6 Salomão fala a respeito de um fio de prata que conecta o corpo
espiritual ao corpo material,
subentende-se que essa expressão refere-se à força Divina que mantém o corpo
ligado ao espírito, quando esse fio se rompe, designa a sua morte.
A morte física de um
homem acompanha um fenômeno natural que é a separação dos corpos material e
espiritual, ou seja, é quando o corpo não expressa mais nenhuma reação
orgânica, há nisso o esgotamento de suas funções e do fluxo de suas energias.
Biologicamente, suas células entram em autólise, é como se elas se suicidassem
devido a substancias nocivas que são derramadas em seu citoplasma, em
consequência da ruptura das membranas dos lisossomos. O espírito só consegue
habitar em um corpo que possui vida e atividade, quando não encontra vida no
corpo material o espírito sai, mas antes faz uma espécie de scanner que seria
um mapeamento sucinto em todas as suas células tentando encontrar células vivas
ou algum ponto energético e quando não encontra, o espírito se retira em uma
força de repulsão, lembrando que o espírito permanece apenas onde há vida. Saindo o espírito que sustenta o corpo
natural na terra, a alma tem seu destino traçado, ou é lançada no inferno ou é
encaminhada para o seio de Abraão. O
espírito volta para Deus. (Ec. 12:6-7).
Texto retirado do livro
QUESTÕES ESPIRITUAIS de Fábio dos Anjos